nºs : 12, 17, 35, 38, 40, 41, 43.

Reino Fungi.

Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, leveduras, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente. Os fungos são organismos eucariotas (constituídos por células dotadas de núcleo), microscópios ou não, que não se reúnem para formar tecidos verdadeiros
Os Fungos e sua Importância
Ecológica
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam.
Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam.
Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus corpos. Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam, degradando-o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa.

Fungos apodrecendo o morango.
Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem o grupos dos organismos decompositores, de grande importância ecológica. No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos.
Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de construções de tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos. Os fungos parasitas provocam doenças em plantas e em animais, inclusive no homem.

A ferrugem do cafeeiro, por exemplo, é uma parasitose provocada por fungo; as pequenas manchas negras, indicando necrose em folhas, como a da soja, são devidas ao ataque por fungos.
      
Folha da soja com sintomas da ferrugem asiática.

Em muitos casos os fungos parasitas das plantas possuem hifas especializadas - haustórios - que penetram nas células do hospedeiro usando os estomas como porta de entrada para a estrutura vegetal. Das células da planta captam açúcares para a sua alimentação.
Dentre os fungos mutualísticos, existem os que vivem associados a raízes de plantas formando as micorrizas (mico= fungo; rizas = raízes). Nesses casos os fungos degradam materiais do solo, absorvem esses materiais degradados e os transferem à planta, propiciando-lhe um crescimento sadio. A planta, por sua vez, cede ao fungo certos açucares e aminoácidos de que ele necessita para viver.

Algumas plantas que formam as micorrizas naturalmente são o tomateiro, o morangueiro, a macieira e as gramíneas em geral.
As micorrizas são muito freqüentes também em plantas típicas de ambientes com solo pobre de nutrientes minerais, como os cerrados, no território brasileiro. Nesses casos, elas representam um fator importante de adaptação, melhorando as condições de nutrição da planta.
Certos grupos de fungos podem estabelecer associações mutualísticas com cianobactérias ou com algas verdes, dando origem a organismos denominados líquens. Estes serão discutidos posteriormente.

Econômica
Muito fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são anaeróbios e realizam a fermentação.
Camembert
Destes últimos, alguns são utilizados no processo de fabricação de bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo utilizado pertence à espécie Saccharomyces cerevisiae, capaz de transformar o açucar em álcool etílico e CO2(fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de  Orealizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.
Na fabricação de bebidas alcoólicas o importante é o álcool produzido na fermentação, enquanto, na preparação do pão, é o CO2. Neste último caso, o COque vai sendo formado se acumula no interior da massa, originando pequenas bolhas que tornam o pão poroso e mais leve.
Roquefort
O aprisionamento do CO2 na massa só é possível devido ao alto teor de glúten na farinha de trigo, que dá a "liga" do pão. Pães feitos com farinhas pobres em glúten não crescem tanto quanto os feitos com farinha rica em glúten.
Imediatamente antes de ser assado, o teor alcoólico do pão chega a 0,5%; ao assar, esse álcool evapora, dando ao pão um aroma agradável.
Alguns fungos são utilizados na indústria de laticínios, como é o caso do Penicillium camemberti e do Penicillium roqueforte, empregados na fabricação dos queijos Camembert e Roquefort, respectivamente.

Algumas espécies de fungos são utilizadas diretamente como alimento pelo homem. É o caso da Morchellae da espécie Agaricus brunnescens, o popular cogumelo ou champignon, uma das mais amplamente cultivadas no mundo.

Morchella
 
Agaricus

Doenças Causadas por Fungos
Micose em couro cabeludo

As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo-se manifestar em qualquer parte da superfície do corpo.
São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das unhas e as que causam as frieiras (pé-de-atleta).
As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o caso do sapinho, muito comum em crianças. Essa doença se manifesta por múltiplos pontos brancos na mucosa.
Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.

Alimentação


Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, e consequentemente, não produzem seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas.



Existem dois nichos ecológicos para os fungos: decompositores e parasitas. A diferença entre os dois é que os parasitas se fixam em organismos vivos, enquanto os decompositores se fixam em organismos mortos. Os parasitas ainda podem ser insectívoros ou helmintívoros, respectivamente, comedores de insetos ou minhocas. O primeiro, libera uma substância pegajosa à sua volta, onde moscas e pequenos insetos ficam presos e são digeridos pelas exoenzimas. O segundo, o fungo libera substâncias tranquilizantes que imobilizam as minhocas.

Fungos Unicelulares
À primeira vista, parece que todo o fungo é macroscópico. Existem, porém, fungos microscópicos, unicelulares. Entre estes, pode ser citado o Saccharomyces cerevisiae. Esse fungo é utilizado para a fabricação de pão, cachaça, cerveja etc., graças à fermentação que ele realiza.


Saccharomyces: fungos unicelulares. Note que os pequenos brotos são novos indivíduos que estão sendo formados por reprodução assexuada.

Fungos Multicelulares
Os fungos multicelulares possuem uma característica morfológica que os diferencia dos demais seres vivos. Seu corpo é constituído por dois componentes: o corpo de frutificação é responsável pela reprodução do fungo, por meio de células reprodutoras especiais, os esporos, e o micélio é constituído por uma trama de filamentos, onde cada filamento é chamado de hifa.
Na maioria dos fungos, a parede celular é complexa e constituída de quitina, a mesma substância encontrada no esqueleto dos artrópodes.
O carboidrato de reserva energética da maioria dos fungos é o glicogênio, do mesmo modo que acontece com os animais.

Tipos de Hifas
Dependendo do grupo de fungos, as hifas podem apresentar diferentes tipos de organização. Nas hifas cenocíticas, presentes em fungos simples, o fio é contínuo e o citoplasma contém numerosos núcleos nele inserido.
Fungos mais complexos, possuem hifas septadas, isto é, há paredes divisórias (septos) que separam o filamento internamente em segmentos mais ou menos parecidos. Em cada septo há poros que permitem o livre trânsito de material citoplasmático de um compartimento a outro.


Tipos de hifas- Pelos poros das hifas septadas ocorre trânsito de citoplasma e de núcleos de uma célula para outra. Nos fungos, os núcleos são haploides.

Reprodução nos fungos
   Reprodução Assexuada

Fragmentação
A maneira mais simples de um fungo filamentoso se reproduzir assexuadamente é por fragmentação: um micélio se fragmenta originando novos micélios.

Brotamento
Leveduras como Saccharomyces cerevisae se reproduzem por brotamento ou gemulação. Os brotos (gêmulas) normalmente se separam do genitor mas, eventualmente, podem permanecer grudados, formando cadeias de células.

Esporulação
Nos fungos terrestres, os corpos de frutificação produzem, por mitose, células abundantes, leves, que são espalhadas pelo meio. Cada células dessas, um esporo conhecido como conidiósporo (do grego, kónis = poeira), ao cair em um material apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc.
Para a produção desse tipo de esporo a ponta de uma hifa destaca-se do substrato e, repentinamente, produz centenas de conidiósporos, que permanecem unidos até serem liberados. É o que acontece com o fungo penicillium, que assim foi chamado devido ao fato de a estrutura produtora de esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel.
Ao lado - Micografia eletrônica de varredura mostrando o corpo de frutificação do Penicillium sp. frequente bolor encontrado em frutas. Os pequenos e leves esporos esféricos (conidiósporos) brotam de conídios que surgem na extremidade de uma hifa especializada, o conidióforo.

Laranja contaminada com Penicillium sp , vista a olho nú.
Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados de flagelos, uma adaptação à dispersão em meio líquido. Por serem móveis e nadarem ativamente, esses esporos são chamados zoósporos.



Reprodução Sexuada
No   ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados, que se fundem e geram zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no qual há produção de esporos por meiose. Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haploides que posteriormente se fundem e geram novas hifas diploides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam como gametas) caracteriza o processo como sexuado.



De modo geral, a reprodução sexuada dos fungos se inicia com a fusão de hifas haploides, caracterizando a plasmogamia (fusão de citoplasmas). Os núcleos haploides geneticamente diferentes, provenientes de cada hifa parental, permanecem separados (fase heterocariótica, n + n).
Posteriormente, a fusão nuclear (cariogamia) gera núcleos diploides que, dividindo-se por meiose, produzem esporos haploides. Esporos formados por meiose são considerados sexuados (pela variedade decorrente do processo meiótico).
Algumas curiosidades merecem ser citadas a respeito da fase sexuada da reprodução:
  • antes de ocorrer plasmogamia, é preciso que uma hifa "atraia" a outra. Isso ocorre por meio da produção de feromônios, substâncias de "atração sexual" produzidas por hifas compatíveis;
  • em muitos fungos, após a plasmogamia decorre muito tempo (dias, meses, anos) até que ocorra a cariogamia;
  • a produção de esporos meióticos, após a ocorrência de cariogamia, se dá em estruturas especiais, freqüentemente chamadas de esporângios.
    Classificação dos Fungos
    Classificar fungos não é tarefa fácil. Trata-se de um grupo muito antigo (mais de 540 milhões de anos) e existem muitas dúvidas a respeito de sua origem e evolução.


    Os quitridiomicetos, constituídos por cerca de 790 espécies, são os prováveis ancestrais dos fungos. Vivem em meio aquático e em solos úmidos próximos a represas, rios e lagos. Vivem da absorção da matéria orgânica que decompõe e, muitas vezes, parasitam algas, protozoários, outros fungos, plantas e animais. Algumas espécies causam considerável prejuízo em plantas de cultivo (alfafa e milho).
    Os ascomicetos, com cerca de 32.000 espécies, são os que formam estruturas reprodutivas sexuadas, conhecidas como ascos, dentro das quais são produzidos esporos meióticos, os ascósporos. Incluem diversos tipos de bolores, as trufas, as Morchellas, todos filamentos, e as leveduras (Saccharomyces sp.), que são unicelulares.
    Os basidiomicetos, com cerca de 22.000 espécies, são os que produzem estruturas reprodutoras sexuadas, denominadas de basídios, produtores de esporos meióticos, os basidiósporos. O grupo inclui cogumelos, orelhas-de-pau, as ferrugens
    Os zigomicetos, com cerca de 1.000 espécies, são fungos profusamente distribuídos pelo ambiente, podendo atuar como decompositores ou como parasitas de animais. Os mais conhecidos é o Rhizobux stolonifer, bolor que cresce em frutas, pães e doces - seu corpo de frutificação é uma penugem branca que lembra filamentos de algodão, recheados de pontos escuros que representam os esporângios.
    Os deuteromicetos, ou fungos conidiais, que já foram conhecidos como fungos imperfeitos, constituem um grupo de fungos que não se enquadra no dos anteriores citados. Em muitos deles, a fase sexuada não é conhecida ou pode ter sido simplesmente perdida ao longo do processo evolutivo. De modo geral, reproduzem-se assexuadamente por meio da produção de conidiósporos. A esse grupo pertencem diversas espécies de Penicillium (entre as quais a que produz penicilina) e Aspergillus (algumas espécies produzem toxinas cancerígenas).


    Liquens
    Os liquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas. Os fungos que formam liquens são, em sua grande maioria, ascomicetos (98%), sendo o restante, basidiomicetos. As algas envolvidas nesta associação são as clorofíceas e cianobactérias. Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a alga, fotobionte, pois é o organismo fotossintetizante da associação.

    A natureza dupla do liquen é facilmente demonstrada através do cultivo separado de seus componentes. Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinha quando isolados, grande parte do corpo do liquen é formado pelo fungo.


    A microscopia eletrônica mostra as hifas de fungo entrelaçadas com a alga.


    Morfologia
    Normalmente existem três tipos de talo:
    Crostoso: o talo é semelhante a uma crosta e encontra-se fortemente aderido ao substrato.

    Folioso: o talo é parecido com folhas

    Fruticoso: o talo é parecido com um arbusto e tem posição ereta.


    Reprodução
    Os liquens não apresentam estruturas de reprodução sexuada. O micobionte pode formar conídios,ascósporos ou basidiósporos. As estruturas sexuadas apresentam forma de apotécio. Os esporos formados pelos fungos do liquen germinam quando entram em contato com alguma clorofícea ou cianobactéria.

    O fotobionte se reproduz vegetativamente. O liquen pode se reproduzir assexuadamente por sorédios, que são propágulos que contém células de algas e hifas do fungo, e por isídios, que são projeções do talo, parecido com verrugas. O liquen também pode se reproduzir por fragmentação do talo.


    Habitat
    Os líquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões. Normalmente os liquens são organismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em locais de grande estresse ecológico. Podem viver em locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos, etc. Existem liquens que são substratos para outros liquens.

    A capacidade do liquen de viver em locais de alto estresse ecológico deve-se a sua alta capacidade de dessecação. Quando um líquen desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta baixa na taxa de fotossíntese, os liquens apresentam baixa taxa de crescimento.


    Importância econômica
    Os liquens produzem ácidos que degradam rochas e ajudam na formação do solo, tornando-se organismos pioneiros em diversos ambientes. Esses ácidos também possuem ação citotóxica e antibiótica.

    Quando a associação é com uma cianobactéria, os liquens são fixadores de nitrogênio, sendo importantes fontes de nitrogênio para o solo.

    Os liquens são extremamente sensíveis à poluição, sobrevivendo de bioindicadores de poluição, podendo indicar a qualidade do ar e até quantidade de metais pesados em áreas industriais.

    Algumas espécies são comestíveis, servindo de alimento para muitos animais.

    Produção de medicamentos

    O fungo Penicillium Notatum é muito útil ao homem. Ele produz a penicilina, um antibiótico usado para combater infecções causadas por bactérias. O primeiro médico a descobrir o uso da penicilina foi o inglês Alexander Fleming em 1928, fato que revolucionou a medicina da época. Interessante foi como se deu essa descoberta: Fleming estava pesquisando microrganismos e deixou uma cultura de bactérias numa placa de vidro para observar o seu desenvolvimento. Chegou a sair de férias por alguns dias e, quando voltou, percebeu que as bactérias não tinham se desenvolvido como esperava. Notou que um tipo de fungo havia aparecido e estava se alimentando dessas bactérias. Era o primeiro passo para a produção dos antibióticos. Graças a seus estudos com fungos, Fleming ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1945.

    Conclusão Tomaso.

    O reino fungi é constituído pelos fungos, que são organismos macroscópicos, eucarionte e heterótrofos.
    Os mais conhecidos são o bolor de pão, mofo e o cogumelo.
    Sua reprodução pode ser tanto sexuada (com a presença do material genético) quanto assexuada (ou sem ele).
    Algumas doenças causadas pelos fungos são: onicomicose e tineia.

    Conclusão - Gustavo.

    Os fungos são seres muito importantes para a vida humana, eles decompõem alguns alimentos que não são mais bons para o consumo e transforma em alimento para plantas e bactérias do ecossistema. Algumas comidas levam fungos, e eles não fazem mal à saúde, e sim, são bons e com ótimo sabor. Outros fungos podem fazer mal, como causar micoses, e esses só são tratados com remédios especializados. Existe muitos tipos de fungos, devemos saber quais podemos entrar em contato e quais não nos fazem mal, para assim evitar futuros problemas de saúde.

    Conclusão - Raquel.

    O reino fungi está presente no nosso cotidiano de modo benéfico, mas também maléfico. Eles possuem grande importância na ação decompositora, parasitária, fermentativa, são utilizados na fabricação de antibióticos e queijos, alguns são comestíveis e outros um tanto quanto venenosos  e que também podem causar doenças.
    É o reino de seres vivos que reuni organismos unicelulares ou pluricelulares, eucarióticos e heterótrofos. Existem dois filos no reino: Mixomycota (que são os fungos gelatinosos) e Eumicota (fungos verdadeiros). Estes são divididos em grupos. Exemplo: phycomyates, Ascomyates, Basidomyate, etc. 
    Os fungos pluricelulares são formados por filamentos microscópicos denominados hifas e os fungos unicelulares são constituídos por uma única célula, designam-se leveduras e apresentam um forma esférica ou oval, tendo tendência para se agruparem, constituindo colônias.
    Eles são cosmopolitas, na qual habitam em diversos ambientes; aeróbicos; sua maioria se desenvolvem  entre 20° e 30°, podem se desenvolver em colônias leveduriformes e em filamentos e podem se reproduzir de forma sexuada ou assexuada.

    Conclusão - Geovana.

    Os fungos são organismos eucariontes que apresentam nutrição heterotrófica, ou seja, não conseguem produzir seu próprio alimento. Seus principais representantes são os cogumelos, orelhas-de-pau, leveduras e bolores. Algumas espécies de fungos trazem grandes prejuízos aos seres humanos, como a deterioração de alimentos, doenças como candidíase, pano branco, micoses, aspergilose pulmonar etc, no entanto, outras espécies são extremamente importantes. Algumas espécies de fungos como o Agaricus campestris e o Lentinus edodes, conhecidos respectivamente como champignon e shitake, são bem utilizados no preparo de diversos pratos na cozinha, além desses fungos, há os que são utilizados na fabricação de queijos, como o Penicillium roqueforti, utilizado na produção do queijo roquefort, e o Penicillium camembertii, utilizado na fabricação do queijo camembert, já as leveduras, como o Saccharomyces cerevisae, são empregadas na fabricação de alimentos como pães, roscas, bolos etc. Elas são utilizadas como fermento, pois conferem à massa leveza e maciez. Em bebidas alcoólicas, como a cerveja, uísque e saquê, o Saccharomyces cerevisae também é empregado, mas na produção de vinho, o fungo utilizado é o Saccharomyces ellipsoideus. Além de serem importantes como decompositores, nos alimentos e bebidas, os fungos também são muito importantes na indústria farmacêutica, na produção de antibióticos como a penicilina.O reino fungi está mais presente no nosso dia a dia do que costumamos imaginar, já que, além de serem muito importantes no que diz respeito à decomposição da matéria orgânica, executam, juntamente com outros organismos, outras funções ecológicas, como é o caso dos liquens e micorrizas. Além disso, são utilizados na fabricação de muitas coisas assim como podem destruir alimentos e outros produtos, como tecidos e couro; e também causar doenças. Nessa situação, em nossa espécie, não costumam provocar problemas sérios de saúde. Entretanto, caso a pessoa apresente problemas relacionados à imunidade, tais quadros podem ser fatais.

    Conclusão - Stephany.

    Os fungos são popularmente conhecidos como bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu. Eles são importantes organismos que estão presentes em várias coisas e no ambiente que vivemos, em um habitat, por exemplo, eles decompõe restos de animais que ali os deixam. Já na cozinha os fungos atuma de duas maneiras: aerobicamente e anaerobicamente. Os anaeróbicos, por exemplo, participam na fermentação de vinhos e cervejas.
    Os fungos como outro qualquer organismo também transmitem doenças, mas no caso deles, exitem tratamentos.
    Os fungos se reproduzem de duas maneiras, tanto sexuadamente (com a união das células reprodutoras) como assexuadamente (quando um único ser já produz as duas células) e são divididos em unicelulares e pluricelulares.

    Conclusão - Thamiris.

    O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos no qual se alimentam de nutrientes absorvidos do ambiente, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. 
    A uma classificação dos quatro Filos, que  obedece a critérios reprodutivos, com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada. 
    Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica. Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes. 
    Na espécie humana são conhecidas várias micoses, ocasionadas por fungos, como a candidíase, o sapinho e a frieira.